segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

resumo da 33ª assembleia


Os tempos de indefinição voltaram à Fontinha. A 7 de Fevereiro, à hora habitual, meia centena de pessoas marcaram presença no Es.Col.A. O ambiente fazia lembrar as mais participadas assembleias, ainda no Largo.

Sendo esta uma assembleia muito importante para o futuro do projeto, com uma ordem de trabalhos submetida quase na totalidade à discussão da intenção de despejo pela Câmara, foi notória a presença de novos elementos, dos quais dois se apresentaram como membros da comunicação social. Tal facto originou uma proposta, prévia à discussão da ordem de trabalhos, sobre a legitimidade da presença dos jornalistas. Foi, então, decidido que teriam de se ausentar, com o compromisso de lhes ser serem comunicadas as principais conclusões.


Antes de se entrar no tema central, foi apresentado um projeto relacionado com mobilidade urbana sustentável, consistindo na realização de uma sessão de trabalho no edifício do Es.Col.A. O evento ficou marcado para sábado, dia 11, a partir das 14h. Este momento foi aproveitado por uma pessoa presente que se disponibilizou para auxiliar nas tarefas do apoio educativo,tendo inclusivamente apresentado ideias novas para apoiar as crianças e suas famílias.


Iniciou-se então a discussão de que toda a gente estava à espera, tendo-se começado pela leitura da carta com a intenção de despejo enviada pela Câmara Municipal que indirectamente nos veio chegar às mãos. As intervenções foram chegando em catadupa, sobressaindo no final um sentimento misto de indignação e surpresa, mas com a firme vontade de não ceder perante as adversidades que desde sempre foram colocadas por parte do poder autárquico.


A vontade geral manifestou a necessidade de preparar uma reação formal da parte do coletivo, com os objetivos de desmascarar a falsa argumentação do município e fundamentar a legitimidade da continuação do Es.Col.A. na Fontinha. Assim, foi criado um grupo de trabalho que vai preparar um texto a ser apresentado na próxima assembleia. Ao mesmo tempo poderão ter lugar vários tipos de ações espontâneas de defesa e promoção do Es.Col.A., que possam captar o maior apoio popular possível.


Entretanto o sonho continua e o Es.Col.A. mantém todas as suas atividades e eventos com uma dinâmica mais resistente. Se o futuro próximo traz grandes desafios e dificuldades, a resposta terá de passar por um espírito cada vez mais comunitário, que envolva as diferentes competências numa vontade única: A EsColA é do bairro e para o bairro.

1 comentário:

Ófeigur disse...

Já era de esperar que a corja da câmara municipal volta-se a atacar: a ES.COL.a está-lhe atravessada, é um osso duro de tragar. Mas não os vamos deixar estragar o que tanto esforço custou a lograr. Ânimo, amigos! Há que lutar, lutar, lutar. Toda a minha solidariedade: José Diogo