quarta-feira, 29 de junho de 2011

festa de verão


Domingo, 3 de Julho, 16h00, no Largo da Fontinha


Festa de Verão da Es.Col.A. do Alto da Fontinha

As aulas das crianças já terminaram, mas aqui na Fontinha as férias começam com muitas actividades divertidas. Para a tarde do próximo domingo, 3 de Julho, está a ser preparado um convívio, dirigido em especial à população local. Para pais e filhos pequenos, para juntos aproveitarmos para falar sobre o que as crianças gostariam de fazer durante o Verão.

terça-feira, 28 de junho de 2011

resposta da autarquia agendada para 5 de julho


Afinal, terá valido a pena ir ontem à assembleia municipal: a secretária de Guilhermina Rego ligou esta tarde a dizer que a senhora vereadora está disponível para receber uma delegação da Es.Col.A no próximo dia 5 de Julho, às 9h15. Pede que a comitiva seja mais pequena do que na reunião de 6 de Junho, constituída por oito pessoas.

A resposta que tem para nos dar só conheceremos na altura. Fica a assembleia de 4 de Julho para sabermos quem está disponível para ir e para definirmos que actuação seguir na reunião com a vereadora.

Es.Col.A voltou à assembleia municipal


Das sete pessoas que, após a ordem de trabalhos, usaram a palavra na última assembleia municipal do Porto, quem falou em nome da Es.Col.A foi a única acintosamente interrompida pelo presidente da mesa. Pela expressão facial, tom de voz e ironia, Valente de Oliveira não teve qualquer pejo em demonstrar o seu desagrado quanto ao assunto. Soava a meia-noite, era tempo de ir dormir, que chatice esta coisa de termos que fingir que vivemos numa democracia e ouvir gente defender ocupações.

A última frase é mera especulação, mas não estará muito longe da verdade. Ana começou por se apresentar e explicar que, por curiosidade, conhecera o projecto do Espaço Colectivo Autogestionado do Alto da Fontinha e, por interesse, acabara por se envolver. “Desde 10 de Maio que foi despejada das instalações da antiga escola primária”, lembrou. Preparava-se para fazer um breve historial do processo, após, em jeito de retórica, perguntar se os presentes conheciam o assunto, e, de imediato, foi secamente interrompida por Valente de Oliveira: “Já tivemos informação abundante aqui”. Ana engoliu em seco e continuou: “A Es.Col.A continua desalojada e o equipamento da câmara continua fechado, já enviamos um pedido de utilização precária...” Valente de Oliveira volta a interrompê-la, reforçando a secura: “Já veio no jornal”. Ana ficou uns segundos calada, como quem pensa se há-de responder à provocação. Acaba por rematar o assunto com um apelo à assembleia municipal para que interceda e seja concedida à Es.Col.A a licença requerida enquanto continuam a avaliar o projecto.

Ana ficou zangada consigo própria por se ter deixado surpreender pelo presidente da mesa da assembleia municipal do Porto. Mas foi Valente de Oliveira quem fez má figura. Ana manteve a dignidade. E a Es.Col.A foi lembrada a quem a quer esquecer, julgando tratar-se de um devaneio passageiro.

Da parte do executivo, nenhuma resposta. Guilhermina Rego, do pelouro do Conhecimento e Coesão Social, a mesma que recebeu uma delegação da Es.Col.A a 6 de Junho, estava presente, entre os oito ou nove vereadores que ficaram para ouvir o povo. Rui Rio não surpreendeu e abandonou a assembleia assim que os assuntos agendados terminaram, e com ele saíram outros oito ou nove vereadores. O presidente da câmara municipal do Porto acabou por não ser interpelado sobre a Es.Col.A pelos deputados da oposição, uma vez que a assembleia de 27 de Junho prossegue a 11 de Julho.

Quem nesse dia quiser insistir no diálogo com a autarquia deverá inscrever-se entre o meio-dia e as cinco da tarde, no Gabinete do Munícipe. E se quiser mesmo ir, deverá fazê-lo o mais cedo possível: só há 28 lugares para cerca de 210 mil portuenses e esta segunda-feira estavam preenchidos ainda não eram 13h30.

Entretanto, deputados da oposição informaram-nos que vão pedir o agendamento desta questão para a próxima reunião ordinária da assembleia municipal, e no Gabinete do Munícipe disseram-nos que um responsável da Divisão Municipal do Património está a analisar o nosso pedido de licença e que nos contactará esta semana. Na última reunião do executivo, Guilhermina Rego disse acreditar ter uma resposta "para breve".

Na próxima segunda-feira, 4 de Julho, às 18h30, há mais uma assembleia da Es.Col.A. Será que vamos ter novidades até lá?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

...continua a 4 de julho


Resumo da 11ª assembleia, 22 de Junho, Largo da Fontinha

Eram já 9 horas da noite quando o frio, o cansaço, a fome e o S. João venceram a discussão sobre o futuro da Es.Col.A, quarta-feira, 22 de Junho, O assunto ficou adiado para 4 de Julho, data da próxima assembleia. Implicitamente, foi aprovada a mais moderada das duas hipóteses equacionadas durante duas horas: reocupar as instalações da ex-escola primária do Alto da Fontinha ou continuar a aguardar resposta da câmara municipal ao pedido formalizado nesse sentido. Assinalados os factores positivos e negativos de uma e outra opção, cada um levou a reflexão para trabalho de casa, tendo como prerrogativa de que uma alternativa não invalidará a outra e que haverá também outras formas de reivindicar o espaço imprescindível ao desenvolvimento das actividades da Es.Col.A, que se mantém inexplicavelmente selado e emparedado.

Os pormenores da festa da noite seguinte ocuparam a última meia hora da 11ª assembleia da Es.Col.A, 7ª no Largo da Fontinha. Estávamos já menos de um terço da meia centena que participou na discussão que dominou um encontro iniciado com uma espécie de jogo, baseado num espectrograma, pensado e preparado com o objectivo de ajudar a convergir ideias divergentes, alcançar o consenso e restituir à comunidade a ex-escola primária do Alto da Fontinha, cumprindo-se assim a meta definida na assembleia pós-despejo. Essa meta, que se mantém prioritária, voltou a ser o tema principal em discussão, informados os presentes sobre a ausência de resposta da câmara municipal ao pedido de licença de utilização do equipamento.

Ora, como a discussão tem divergido quanto ao caminho a seguir, manter o diálogo com a câmara ou reocupar a escola, nesta assembleia foi utilizada uma metodologia orientada para identificar e definir a controvérsia que existe no grupo, através da distribuição de posições, com base nos motivos que a suportam, e utilizar essa controvérsia para identificar a melhor estratégia para a Es.Col.A. A explicação foi dada pelo facilitador de serviço, que, com mais quatro pessoas, orientou uma metodologia delineada no pressuposto de que “é natural e saudável que um grupo tenha conflitos”, o que é preciso é “conseguir geri-los”.

Partindo do aparente antagonismo reocupar & manter diálogo com a câmara, o espectrograma fora criado na parte mais a norte do largo. Como na análise da luz, feita através da decomposição da luz das suas várias cores, assim funcionou o espectrograma acerca das posições dos participantes quanto ao rumo a dar ao projecto, convidando-os a escolher espacialmente um local entre os quatro pontos cardeais que demarcavam um quadrado: Eficaz–Não eficaz, Participo–Não participo. O centro simbolizava a neutralidade. A partir daí até aos extremos, o posicionamento de cada um representaria o seu próprio posicionamento quanto à pergunta formulada.

Primeira pergunta: reocupação? Independemente das razões, a maioria posicionou-se entre o Eficaz e o Participo. “Temos de fazer alguma coisa, se não a câmara vai chegar à conclusão de que vale a pena adiar” e “a falta de eficácia não pode impedir a desobediência civil, a ocupação será sempre ilegal, temos de ver a ocupação como reflexo de uma forma de ver o mundo” são exemplos dos argumentos a favor. Em contrapartida, defendeu-se que “agora que iniciamos as negociações temos de prosseguir” e que “a reocupação será ilegal e fechará os canais de diálogo”.

Segunda pergunta: manter o diálogo com a câmara? Aqui, as posições foram mais extremadas do que na questão anterior, divididas ente o Participo e o Não participo. Muitos foram os que partilharam o desgaste que sentem pelo ponto em que o projecto estacionou. Foi reforçada a ideia de que “as pessoas sentem que a legitimidade das suas acções não vem de um polícia ou de um político, mas sim da sua forma de viver o bairro, a cidade e o mundo”. Por outro lado, alguns intervenientes defenderam que estas duas estratégias podem ser conciliadas.

Findo o “jogo”, a assembleia voltou ao local onde tinha começado, no outro lado do largo, para poder continuar a funcionar em círculo. Depois da consciência “visual” do posicionamento dos participantes face a possíveis vias de acção, trabalhou-se em conjunto para encontrar os pontos fortes e fracos de cada uma das vias pensadas no espectrograma.

Resolução do problema de espaço, algo premente para o projecto; a pressão que esta acção exerce; a mediatização; o controlo por parte do projecto dos prazos e tempos; a necessidade de acções populares e como a Es.Col.A pode influenciar neste ponto; a acção é ilegal mas não é crime foram os pontos fortes assinalados para enveredar pela ocupação. Entre os pontos fracos, anotou-se: duração limitada e possibilidade de inviabilizar outras vias.

Em relação à via do diálogo, foram apontados como principais pontos fortes o facto de ser mais “legal” face à opinião pública e não inviabilizar outras formas de acção. O desgaste, a morosidade, a falta de resposta e a dependência foram vistos como pontos fracos desta forma de acção.

Como de costume, quem quis falou, ao microfone para que todos ouvissem (ou ao megafone, como aquando do espectrograma). E como nas primeiras assembleias da Es.Col.A, as ideias principais foram registadas com marcador em grandes folhas de papel. Que servirão de apoio à próxima assembleia, marcada para 4 de Julho, às 18h30, no Largo da Fontinha… a não ser que a câmara entretanto nos surpreenda e nos conceda a licença de utilização do espaço que tutela e mantém fechado.

Esta última assembleia chegou a ser anunciada para o campo de jogos vizinho, com dimensões e topografia mais adequadas à realização do espectrograma, mas acabou por não ser lá porque o recinto estava a ser utilizado à hora da assembleia.

Nesta assembleia, esteve presente a deputada municipal do BE, que informou que irá interpelar o executivo camarário sobre o assunto Es.Col.A na próxima assembleia municipal, segunda-feira, 27 de Junho. Ficou à vontade dos presentes participarem, sem se constituir delegação nem preparar argumentação como na ida à anterior assembleia municipal, a 16 de Maio, seis dias depois do despejo.

Quanto à última assembleia da Junta de Freguesia de Santo Ildefonso, em que participaram quatro moradores da Fontinha, ficou a saber-se que foi rejeitada a proposta do BE para que fosse constituída uma comissão de acompanhamento da Es.Col.A e que o presidente da Junta se terá mostrado surpreso com a existência deste projecto, dizendo desconhecer a situação, apesar de ter sido um dos destinatários da carta aberta que convidou todos os autarcas do Porto a participarem na assembleia do passado dia 13 de Junho.

domingo, 26 de junho de 2011

vamos à assembleia municipal questionar o presidente?


Se bem que o S. João seja uma festa de rua, o que nos faltou nessa noite foi o espaço de onde a câmara municipal nos pôs fora. Faltou nessa noite e continua a faltar todos os dias, para que o projecto Es.Col.A funcione em pleno, para que as suas actividades possam realizar-se e desenvolver-se em condições dignas.

No entanto, mais de mês e meio desde que emparedada e selada, não acontece lá nada. Na véspera de S. João, o cenário continuava igual a 10 de Maio. A ex-escola primária do Alto da Fontinha mantém-se desoladoramente fechada e abandonada. Faz sentido?

A Es.Col.A continua à espera da resposta da câmara municipal do Porto ao pedido de licença de utilização daquele equipamento público. Até quando vai ter de esperar? Até quando o projecto pode esperar? Até quando os envolvidos estão disponíveis a esperar? E a população da Fontinha que se lixe?

Esta 2ª feira à noite há assembleia municipal e o presidente e executivo serão questionados sobre o assunto pelos deputados da oposição. Qualquer portuense pode participar e interrogar os responsáveis pela gestão autárquica. Terá, para isso, de se inscrever entre o meio-dia e as 17h00 no Gabinete do Munícipe. Só há 28 lugares disponíveis para o povo e é certo que, quando chegar a hora do povo falar, Rui Rio já lá não estará para o ouvir. Mas, ainda assim, lá estaremos, insistentes.

"É tão bom ser feliz. Não esqueças o horror que a câmara fez ao fechar a Es.Col.A! Apoia esta juventude que só quer o melhor para todos nós. Povo da Fontinha" - lê-se num dos papéis presos ao portão (à direita, na foto de cima).

sábado, 25 de junho de 2011

não havia um s. joão assim há 20 anos


Subiu bem alto o último balão de S. João lançado na Fontinha. Tão alto e determinado quanto o sonho da Es.Col.A, sobrevoou serenamente os céus do Porto, num feliz augúrio de que a união faz a força e que a vontade é grande companheira.

O largo estava todo engalanado. Com a tarde, vieram primeiro cinco, e depois outros cinco e mais sete e outros sete, éramos 100 e chegavam mais... vieram muitos. À noite, a Fontinha encheu. Não faltou comida e bebida. O caldo verde estava óptimo, das sardinhas ninguém se queixou e as espetadas vegetarianas foram um sucesso. Não faltaram pimentos, broa, pão, vinho, sangria e cerveja, sumos e água. Não faltou música, foguetório e balões, rapazes e raparigas a saltarem a fogueira. Não faltou gente e alegria.

Há 20 anos que não se fazia um S. João assim na Fontinha.


Estes são apenas alguns registos do S. João de 2011 na Fontinha, com a história contada do fim para o princípio. Quem tiver imagens que queira partilhar, pode enviá-las para es.col.a.da.fontinha@gmail.com.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

s. joão é na fontinha


Há festa no Largo a partir das 18h00

Não é bem um S. João autogestionado, mas quase. Ou seja, há comes e bebes garantidos, mas como não sabemos ao certo quantos somos, traz a tua contribuição, broa, pimentos, batatas, sardinhas ou seitã, vinho ou água, cerveja ou sumos. O que preferires. Ao início da tarde já encontras gente no Largo a preparar a festa. Traz alegria e vem comemorar na Fontinha a noite mais longa do ano.




terça-feira, 21 de junho de 2011

não faltes e traz ideias construtivas


11ª ASSEMBLEIA
22 junho 4ªfeira 18h30

No campo de futebol perto do Largo da Fontinha (mapa)

Nesse dia esperamos receber resposta do presidente da câmara municipal do Porto ao pedido de licença precária de utilização da ex-escola primária do Alto da Fontinha. Caso não haja resposta ou a resposta seja negativa, é importante decidirmos juntos o futuro da Es.Col.A, é importante que todos participem, moradores do bairro, dinamizadores do projecto ou meros simpatizantes. Não faltes e traz ideias construtivas.

Para termos um lugar mais sossegado para conversar (sem carros a passarem) e permitir outras dinâmicas no processo de decisão por consenso, esta assembleia realiza-se no campo de futebol atrás da escola da Fontinha (a de baixo, que está em funcionamento).

preparativos finais do s. joão na fontinha


Hoje, 21 de Junho, 17h00, no Largo da Fontinha

O derradeiro encontro para Preparação do S. João. O dia aproxima-se e as tarefas a fazer aumentam. Esta festa terá sentido se todas e todos quisermos. Aparece, traz as tuas ideias e vontades!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Es.Col.A submerge da onda do rio


Assembleia de 13 de Junho, Largo da Fontinha

A decisão da última assembleia da Es.Col.A de dirigir à câmara do Porto um pedido de licença precária de utilização das instalações da antiga escola primária do Alto da Fontinha culminou mais de hora e meia de discussão sobre “o que fazer?”. O que fazer perante a ausência de resposta da vereadora e a perspectiva de não obter resposta a tempo útil de proporcionar ocupação às crianças que estão a entrar em férias e poder comemorar o S. João no pátio de um edifício que continua fechado para coisa nenhuma? O que fazer quando se envereda pela via do diálogo e se tropeça na lentidão da autarquia?

“A senhora vereadora manda dizer que os processos na câmara não correm à velocidade que ela queria e que o assunto não está esquecido. Assim que tenha uma resposta, comunicará.” O recado transmitido pela secretária da vereadora em telefonema dessa tarde a pedir resposta às pretensões da Es.Col.A foi comunicado após o breve resumo da reunião, uma semana antes, 6 de Junho, da delegação da Es.Col.A com a vereadora do Conhecimento e Coesão Social. “Situação do projecto” era o primeiro dos sete pontos para discussão na 10ª assembleia da Es.Col.A, em que participaram cerca de 50 pessoas.

O que fazer? Houve muitas opiniões e sugestões: Precisamos de fazer pressão e, para tentarmos acelerar o processo, podíamos falar com os responsáveis do projecto que a câmara diz estar a estudar para o edifício da ex-escola primária e ver se é possível a co-existência; Não faz sentido dialogar com eles, porque, sendo um projecto da Católica, não tem nada a ver com a autonomia do nosso; Gostava muito de ajudar os moradores a ficar com o espaço, é preciso pressionar mais; Vamos dar um prazo até dia 20 e se não tivemos resposta temos legitimidade para voltar a ocupar; Ocupar outra vez não vai adiantar nada, temos de encontrar alternativas; Vamos hoje à assembleia da junta de freguesia [trimestral], pô-los ao barulho a ver se cedem; Tenho medo que o projecto esmoreça, cada vez vem menos gente às assembleias; Não podemos deixar morrer a Es.Col.A, podíamos voltar a ocupar no S. João, seríamos expulsos mas seria toda a comunidade; A ocupação tem de ser a última opção, ir agora para lá pode ser divertido, mas eu não me quero divertir, quero fazer um projecto aqui; Podíamos, no S. João, reocupar só o pátio…; E se enviássemos uma carta à vereadora a pedir para fazermos lá o S. João e o S. Pedro? Nós estamos a trabalhar no terreno, os outros não!; Que nos dêem pelo menos o recreio da escola; Vamos pedir à câmara uma licença precária e ligar todos os dias, e se não tivermos resposta fazemos lá o S. João e colamos à porta um cartaz a dizer “à espera de licença”; O projecto Es.Col.A tomou um rumo diferente ao inicialmente pensado – ocupar para mostrar que é possível animar locais mortos e partir para outro – porque foi acolhido pela população, por isso, nova ocupação só se envolver toda a comunidade; Se queremos dialogar, temos de ir pela via diplomática, queremos a escola para lá ficar, não apenas no S. João; Temos de manter a porta entre-aberta…

O ping-pong foi animado, caloroso. Era preciso encontrar uma saída, pressionar a câmara municipal a dar resposta à Es.Col.A, até porque, não tarda, não são só as crianças que entram de férias, não tarda é a própria câmara. Insistia-se na necessidade de estabelecer prazos. E de usar a comunicação social como factor de pressão.

Ainda a discussão ia a meio e houve quem interviesse para ler o comunicado que o BE iria apresentar nessa noite na assembleia da Junta de Freguesia de Santo Ildefonso, propondo a criação de uma comissão de acompanhamento do projecto Es.Col.A, formada por representantes de todos os partidos ali representados. A propósito, foi feito o apelo aos presentes para participarem na assembleia da Junta, em particular pessoas recenseadas na freguesia, as únicas que têm direito a usar a palavra. Era preciso contrariar a ideia que chegara ao presidente da Junta de que os moradores da Fontinha apoiavam a Es.Col.A apenas porque tinham medo de represálias. A afirmação foi feita para quem quis ouvir, como todas as ideias lançadas ao microfone e reproduzidas por duas colunas (através de electricidade cedida por um vizinho).

Se ficarmos no largo muito tempo, este projecto vai morrer. Para o evitar, foi aprovada a decisão de apontar o dia 22 de Junho como prazo de resposta à solicitação da licença precária, tendo em vista as festas populares e as férias escolares. Foi criado um grupo para redigir o pedido, publicado neste blog no dia seguinte, na mesma altura em que era enviado por email para o presidente da câmara municipal, com conhecimento da vereadora do Conhecimento e Coesão Social. Antes ainda, de manhã, a carta foi entregue na Loja do Munícipe, a um funcionário que informou que o pedido não seria despachado para o respectivo serviço em menos de 10 dias.

Mas isso ainda não sabíamos quando o primeiro ponto da assembleia foi dado por terminado. Eram já 20h30. Havia mais seis pontos agendados: proposta de criação de uma lista global de e-mail; contactos com a comunicação social; ida ao Rivoli; proposta do Teatro Bruto; donativos; barulho.

A criação de uma lista electrónica de discussão sobre a Es.Col.A foi apoiada sem reticências, apesar do alerta deixado para o volume de emails que tal poderá gerar. A ideia subjacente a esta lista é permitir que as conversas sobre o projecto não fiquem limitadas ao grupo de comunicação, tornando as decisões mais democráticas quanto à convocação de assembleias extraordinárias. É aberta a todos os interessados, e, para ser incluído, basta escrever para es.col.a.da.fontinha@gmail.com.

O tema sobre a comunicação social foi proposto face ao crescendo de pedidos de reportagens e entrevistas, questionando-se a criação de uma equipa para responder a esses contactos. Manteve-se a decisão de remeter os jornalistas para o blog, onde está toda a informação. Quanto a entrevistas, concluiu-se que o processo tem corrido bem, que as entrevistas a diferentes elementos da Es.Col.A têm respeitado os pilares do projecto. Por isso, será de manter essa descontracção. Houve um voluntário para fazer a ponte entre os jornalistas e o grupo de pessoas que se disponibilizaram para dar, ou continuar a dar, entrevistas. Tendo em conta o exemplo dessa tarde, em que tinha estado no Largo da Fontinha uma jornalista a abordar o projecto Es.Col.A sob o ponto de vista do voluntariado, foi referida a necessidade de saber previamente qual o âmbito/objectivo das entrevistas.

O ponto 4 e 5 foram de carácter infomativo e ambos relacionados com teatro. Por um lado, a confirmação de que tinham sido oferecidos 16 bilhetes a crianças e idosos da Fontinha, para assistirem, no Rivoli, na noite seguinte, ao espectáculo “Música no Coração”, cuja receita reverte para a Casa Jovem do Centro Social Paroquial N. S. da Vitória. Por outro, foi apresentada a disponibilidade do Teatro Bruto, residente na Fábrica Social – Fundação José Rodrigues, de abrir à comunidade da Fontinha os ensaios gerais a realizar na véspera das estreias dos seus espectáculos, com efeitos já no próximo dia 24, às 21h30, véspera da estreia de “O Outro” (encenação de Ana Luena e Marta Lapa, a partir de “O estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde”, de Robert Louis Stevenson).

A proposta para falar de donativos veio no seguimento de um email de uma comunidade de fotografia analógica, que pretende reverter para a Es.Col.A parte dos lucros da venda de máquinas fotográficas, sem publicidade à troca. Devemos aceitar? Porque não? Venham lá os donativos. Quando chegarem, caberá ao grupo de comunicação gerir a quantia.

A terminar, o barulho veio à baila por causa da queixa de um anónimo num comentário no blog, alegadamente um vizinho que se queixava do barulho de uma merenda de sexta-feira à noite, que se prolongou além da hora prevista. Ficou combinado que os eventos no largo não irão além das 22h30.

Foi ainda feita uma proposta de ponto para análise na próxima assembleia: possibilidade de formação de uma associação informal para facilitar questões legais, sendo dado a conhecer que há um advogado disponível para ajudar, pro bono, a Es.Col.A.

A organização do S. João na Fontinha ficou a cargo da comissão de festas e a próxima assembleia ficou marcada para 22 de Junho, quarta-feira, às 18h30.

Porque a merenda autogestionada prevista para esse dia foi marcada em cima da hora, quase ninguém vinha preparado para partilhar comida. Era já demasiado tarde e a actuação de Ana Ribeiro, Helena Sarmento e Ana Afonso ficou para uma outra noite.

Recorde-se que esta assembleia estava marcada desde 25 de Maio, para a qual foram expressamente convidados a participar todos os autarcas do Porto, através de Carta Aberta publicada neste blog e enviada por email para os respectivos contactos institucionais. Apenas a vereadora deu resposta, dando lugar à reunião de 6 de Junho. E o deputado do BE da assembleia da Junta de Freguesia de Sto. Ildefondo foi o único que compareceu. Se participou mais algum, não se apresentou.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

formalização de pedido de licença precária


Conforme decidido na assembleia de ontem, 13 de Junho, que contou com cerca de 50 participantes, foi redigido e enviado à Câmara Municipal do Porto o seguinte pedido de licença precária de utilização das instalações da antiga Escola Primária do Alto da Fontinha:

Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal do Porto
Cc: Ex.ma Srª. Vereadora do Pelouro do Conhecimento e Coesão Social

Assunto: pedido de licença precária de utilização de instalações

Ex.mo Sr.,

Como será do V/ conhecimento, depois de termos estado presentes na Assembleia Municipal de 16 de Maio, uma delegação da Es.Col.A esteve reunida no passado dia 6 de Junho com a Doutora Guilhermina Rego, vereadora do Pelouro do Conhecimento e Coesão Social.

Desta reunião saiu um sinal de abertura da Câmara Municipal do Porto relativamente ao projecto Es.Col.A. Contudo, a Sr.ª Vereadora explicou não ter autonomia para determinado tipo de decisões, como a atribuição de uma licença precária de utilização do espaço, enquanto decorre a análise do projecto e a sua negociação.

Desta forma, vimos formalizar junto de V/ Ex.ª o pedido de atribuição de uma licença precária de utilização das instalações da antiga Escola Primária do Alto da Fontinha.

Tendo em conta a vontade da Es.Col.A e dos moradores da Fontinha utilizarem o espaço para as comemorações populares do S. João e do S. Pedro, a aproximação das férias escolares, a falta de espaços seguros para as crianças e as condições precárias em que este projecto tem continuado a realizar-se, consideramos ser urgente obter uma resposta de V/ Ex.ª até ao próximo dia 22 de Junho.

Porto, 13 de Junho de 2011

Es.Col.A – Espaço Colectivo Autogestionado do Alto da Fontinha

Contactos de moradores:
Joaquina Maria Santos Melo Pereira Oliveira, residente na Rua do Bonjardim
José Fernando Sampaio Lino, residente na Rua da Fábrica Social
Filipe João Dantas Neves, residente na Rua do Bonjardim

sábado, 11 de junho de 2011

merenda e concerto após assembleia


ASSEMBLEIA
13 junho 2ªfeira 18h30
no Largo da Fontinha

Esta assembleia está marcada desde 25 de Maio, data da Carta Aberta que convida os autarcas do Porto a juntarem-se ao pessoal da Es.Col.A e participarem neste encontro, no Largo da Fontinha, no qual se continuará a delinear o futuro do projecto.

Excepcionalmente, haverá merenda autogestionada numa segunda-feira, porque, pelas 21h00, teremos um momento especial, com um concerto de Ana Ribeiro e Helena Sarmento, de música de intervenção, tradicional e fado, e poemas ditos por Ana Afonso.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

merenda da fontinha


Hoje é 6ªfeira, por isso há merenda no Largo da Fontinha. A partir das 19h00

Não te esqueças que a merenda é autogestionada: traz comida (tem em atenção que há vegetarianos) e bebida, para juntarmos numa mesa única e partilharmos. E se tiveres problemas em sentar-te no chão, traz cadeirinha.

Desta vez, o programa de animação terá também de ser autogestionado: traz a voz, guitarra, djambé, harmónica, concertina ou outro instrumento à tua escolha, malha ou outros jogos. Traz alegria... e amigos também.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

um nim com expectativas de sim


Reunião com vereadora

A vereadora Guilhermina Rego mostrou-se receptível ao projecto Es.Col.A, reconhecendo-lhe “pertinência”, e, se bem que não tenha dito sim, não disse não à cedência das instalações da ex-escola primária do Alto da Fontinha. A decisão depende do futuro do projecto que a câmara municipal está a estudar para o edifício: se não se concretizar, há hipótese de a Es.Col.A regressar à escola, se o projecto da autarquia avançar, será sinalizado um espaço alternativo. Foi esta a resposta que a delegação da Es.Col.A trouxe da reunião com a vereadora do Conhecimento e Coesão Social, na tarde de segunda-feira, 6 de Junho.

“Há um projecto em curso que está a ser concebido para aquele edifício. Vou procurar saber, quanto antes, se avança ou não. Este impasse não pode continuar. Não está nas minhas mãos, já alertei as partes”, disse a autarca. Se não avançar, “vamos analisar este projecto [Es.Col.A] e procurar que lá seja implantado”. Entretanto, e antes mesmo de saber se o projecto avança, dará indicações ao departamento do Património para encontrar um espaço que possa acolher a Es.Col.A, O que só fará sentido se se localizar no Alto da Fontinha, conforme deixou claro a delegação que se deslocou à sede do município, insistindo na necessidade de uma resposta urgente, dada as precárias condições em que o projecto desenvolve, presentemente, as suas actividades. E foi nesse importante pormenor que o tempo é o único em que Guilhermina usou a palavra “prometo”, anotando um número de telemóvel de contacto da Es.Col.A.

Perante o pedido de desemparedamento imediato do edifício, seguido de licença provisória de utilização, independentemente da decisão futura da câmara, ou seja, nem que a cedência fosse por meses, o que é vantajoso quer para a população quer para o próprio edifício, a vereadora também não disse não, mas também não disse sim, escusando-se que a matéria não é da sua alçada. No entanto, tomou nota e disse que transmitiria o pedido ao Património Jurídico.

Foi depois de ouvir falar do projecto Es.Col.A durante cerca de meia hora que Guilhermina Rego se referiu à sua “pertinência”, afirmando gostar de saber que “a ética é uma das atitudes a fazer prevalecer na comunidade”.

A reunião teve início eram quase 18h30 e durou cerca de hora e meia. Decorreu numa sala do 4º andar da câmara municipal, à volta de uma mesa oval, com as medidas certas para 11 pessoas: três da autarquia, oito da Es.Col.A, uma delegação sem poder decisório conforme inicialmente comunicado à vereadora. Daí, o pedido que lhe foi então dirigido para acolher os elementos da Es.Col.A que se encontravam no exterior, de modo a participarem no encontro. Por falta de espaço disponível de momento no edifício e como se trataria de um conversa, em que também da parte da câmara municipal não seriam tomadas decisões, Guilhermina Rego declinou o pedido, bem como o convite para se deslocar ao exterior, para reunir com o pessoal.

A apresentação do projecto, história e princípios, esteve a cargo de dois elementos da Es.Col.A. As actividades do projecto foram expostas por uma terceira pessoa, que, enquanto moradora, leu um depoimento de uma vizinha, contou que as crianças do bairro que assistiram à operação de despejo ficaram traumatizadas com o episódio e que a maior parte das pessoas não conhecia o consenso, processo de decisão que inclui todos, com o qual “estamos superentusiasmados”.

A senhora mais idosa da delegação, residente no bairro, apresentou a sua situação como exemplo de muitos vizinhos com mais de 80 anos, cujos ossos debilitados não permitem enfrentar a topografia da Fontinha, levando-os a passar os dias em casa, sozinhos, sem um local próximo onde conviverem: “Gosto muito de crianças e ali podia ajudar a cuidar delas”. Outro morador representou os jovens, para os quais também não há qualquer infraestrutura de apoio: “Não temos nada na Fontinha, juntamo-nos no largo. Desde que este pessoal foi para lá, isto mudou”

Um outro elemento falou em nome dos moradores do bairro em geral, das suas características e carências, do isolamento e solidão a que foram votados. “As pessoas querem-nos lá. É importante que continue naquele sítio. A Es.Col.A tem um papel aglutinador das ruas”. Quase a terminar, foi abordada a questão da recuperação do edifício, da necessidade urgente do seu desemparedamento. E quem o fez comunicou a proposta de contrato de comodato a apresentar à autarquia. O oitavo elemento assumiu funções de assessoria.

A vereadora ouviu todos, fez algumas perguntas, tomou apontamentos. Só ao fim de uma hora houve pressão para terminar o encontro, sob o pretexto de ter gente à espera para uma outra reunião. A despedida foi feita com certezas que de um lado ou do outro muito brevemente entraríamos em contacto. A vereadora disse que leria com atenção os documentos deixados: um dossier sobre a Es.Col.A, um outro sobre as actividades (ambos brevemente disponíveis online) e uma minuta do contrato de comodato pretendido.

Guilhermina Rego fazia-se acompanhar do seu adjunto Manuel Monteiro e de Rui Nunes, administrador da Fundação Ciência e Desenvolvimento. A reunião aconteceu na sequência do convite da Es.Col.A à vereadora do Conhecimento e Coesão Social para participar, no Largo da Fontinha, na assembleia da próxima segunda-feira, 13 de Junho. Alegando impossibilidades de agenda, Guilhermina Rego devolveu o convite para uma reunião no dia 6 do 6 às 6 da tarde. O que, três dias antes, foi aceite em assembleia, sobre a qual não chegou a ser publicado nenhum resumo mas cujas decisões estão aqui implícitas, bem como no apelo à assembleia complementar que, no exterior, apoiou a delegação que se deslocou à câmara municipal.

O encontro com a vereadora, no qual foi reiterado o convite para participar numa assembleia da Es.Col.A, não invalida de todo a assembleia de 13 de Junho. Todos os autarcas da cidade continuam convidados a aparecer, de acordo com a Carta Aberta datada de 25 de Maio.

registos de 6ª feira, 3 de junho


Apesar do céu ainda azul, estava já escuro quando Bilan, acompanhado na percussão, fez soar os seus acordes africanos, animando a merenda autogestionada da última 6ª feira.












E começava a anoitecer quando terminou a 9ª assembleia da Es.Col.A, que juntou no Largo da Fontinha cerca de 60 pessoas a darem o aval à reunião com a vereadora Guilhermina Rego e na qual foram definidos mandatos e ultimados pormenores para o encontro na segunda-feira seguinte.

terça-feira, 7 de junho de 2011

workshop de reorganização urbana


4ªfeira, 8 Junho, 18h30, Largo da Fontinha

O Círculo de Estudo Artísticos convida Gustavo Prafrente da dupla de S. Paulo, Bebaprafrente, para um workshop de reorganização urbana.

Vamos discutir sobre o que faz falta para a nossa comunidade, para o nosso projecto Es.Col.A.e a partir desse ponto vamos criar em conjunto, no Largo da Fontinha, uma transformação, uma nova estética, recolhendo e reorganizando os materiais existentes que estão disponíveis e abandonados.

Mais info: www.bebaprafrente.com

segunda-feira, 6 de junho de 2011

pinturas no largo da fontinha


Imagens do fim de tarde de 2 de Junho...

sábado, 4 de junho de 2011

assembleia complementar


ASSEMBLEIA COMPLEMENTAR
6 junho 2ªfeira 18h00

Escadaria da Praça da Trindade

Decidida a ida duma delegação da Es.Col.A à câmara municipal do Porto; definido, com o maior detalhe possível, o seu mandato; e conscientes da ausência de poder decisório dessa delegação; os presentes na Assembleia Extra da Fontinha, de 3 de Junho, acharam por bem deslocar a sua assembleia para as proximidades do edifício da câmara, de forma a permitir resolver quaisquer pormenores em que não tenhamos pensado ou tomar qualquer decisão necessária.

Pode dar-se o caso de não ser sequer preciso reunir, mas pode dar-se o contrário e, nesse caso, o melhor é estarmos lá para darmos a esta questão a urgência que ela tem. Aparece!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

circo na fontinha


Sábado, 4 de Junho, a partir das 15h00

O Circo Vai à Es.Col.A…
Oh!? Está emparedada?
Então esperamos no Largo!



15.00 – 17.00
Malabarismo
Acrobacia
Trapézio

18.00
Cirque Madame
Espectáculo de Clown
Col. Madame Nez Rouge


Oficinas de Construção de Malabares
+info: madamenezrouge.blogspot.com | madamenezrouge@gmail.com

quarta-feira, 1 de junho de 2011

merenda com concerto


3 de Junho, 6ª feira, Largo da Fontinha

Esta sexta-feira a merenda autogestionada será animada por um concerto do músico cabo-verdiano Bilan. Como também é dia de assembleia da Es.Col.A, a merenda não deverá começar antes da hora a que está marcado o concerto: 21h00.

Não te esqueças que a merenda é autogestionada, ou seja, traz comida (tem em atenção, se possível, que há vegetarianos) e bebida, para juntarmos numa mesa única e partilharmos. E se tiveres problemas em sentar-te no chão, traz caderinha. A animação deverá terminar pelas 22h30, de forma a não incomodar os vizinhos que queiram descansar.

Bilan [acústico | afro-beat | alternativa]

Chega-nos de Cabo-Verde em 2000. Na bagagem traz a influência de uma família de respeitados músicos da tradicional “música da terra”. Exprimindo-se em crioulo, é na poesia e na inspiração dos textos que as raízes das ilhas que “caíram da lua” se manifestam.
Mais info: www.myspace.com/bilansong

vereadora responde à Es.Col.A


ASSEMBLEIA EXTRA
3 junho 6ªfeira 18h30

Largo da Fontinha

A vereadora do Conhecimento e Coesão Social do município do Porto não pode, por questões de agenda, comparecer na Assembleia da Es.Col.A do dia 13. Como tal, convidou-nos para uma reunião no edifício dos Paços do Concelho, na próxima segunda-feira, 6 de Junho, às 18h00.*

Para decidirmos se vamos ou não; para se decidir, a irmos, quem vai e com que mandatos, só em colectivo. Assim, convoca-se uma Assembleia Extraordinária da EsColA para a próxima sexta-feira, dia 3 de Junho, pelas 18h30, no Largo da Fontinha.

Como não falta assim tanto tempo, haverá quem não possa comparecer. A esses, pedimos que nos enviem as suas opiniões por email (es.col.a.da.fontinha@gmail.com), de forma a podermos também ter em conta essas posições.

*em resposta (recebida ontem, 3ª feira, por email) à Carta Aberta